Evento gratuito e online vai discutir parcerias corporativas no dia 6 de fevereiro
Foto: Divulgação
Diante da urgência da crise climática e da necessidade das empresas assumirem seu papel como agentes de transformação, adotando práticas mais responsáveis na construção de um futuro mais justo e saudável, faz-se necessário trabalhar um tema de impacto positivo na conservação da natureza: a sociobiodiversidade. Esse conceito expressa o conjunto de bens e serviços da diversidade biológica, da riqueza cultural e dos saberes tradicionais de um território.
Por isso, no dia 6 de fevereiro de 2024 o seminário on-line Negócios e Sociobiodiversidade, direcionado para o setor privado, detalhará os principais pilares da área e apontará como as parcerias corporativas podem alavancar as cadeias do setor e os negócios. O evento é gratuito e online.
As empresas que valorizam os recursos naturais e incorporam a diversidade social em suas estratégias de negócios tendem a ser mais atrativas para os consumidores que se preocupam com questões ambientais e sociais. “A sociobiodiversidade precisa ser considerada não só como um elemento fundamental para conservação ambiental, mas como recurso potencializador de negócios”, afirma Daniela Teston, diretora de Relações Corporativas no WWF-Brasil.
O debate partirá de um caso concreto para ilustrar a relação positiva entre bens e serviços gerados a partir de recursos da biodiversidade e o mundo dos negócios. Além disso, abordará temas como conservação da biodiversidade, novas economias sustentáveis, valorização do conhecimento de povos indígenas, agricultores familiares e comunidades tradicionais.
O WWF-Brasil possui expertise nessa área. Recentemente criou a ferramenta Negócios pela Sociobio, uma solução que surgiu da vasta experiência da instituição na gestão de cadeias produtivas, pela qual mais de 70 empresas se dedicaram a analisar seu processo produtivo com o objetivo de identificar melhorias. “Apoiamos as empresas a terem uma visão ampla dos principais conceitos de ESG, potencializando que elas se transformem em catalisadoras de mudanças que reverberam em toda a cadeia de suprimentos, desde a matéria-prima até o consumidor final”, ressalta Daniela.
A sociobiodiversidade está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, com a necessidade de enfrentamento da emergência climática e com as demandas da sociedade atual. Pesquisa divulgada em 2023 revelou que 52% dos brasileiros se dizem muito preocupados com o meio ambiente. Os consumidores estão cada vez mais conscientes e interessados em produtos e serviços sustentáveis. Cerca de 56% deixam de comprar ou usar algum produto que prejudica o meio ambiente, segundo a mesma pesquisa.
As cadeias produtivas da sociobiodiversidade apresentam potencial para negócios e parcerias que fortalecem a conservação de territórios como também valorizam e incluem as comunidades locais. O grande desafio é justamente valorizar, de forma justa, os produtos da floresta e o trabalho das famílias envolvidas nessas cadeias. Para que elas e as próximas gerações possam permanecer em suas terras, guardar seus modos de vida e tradição, vivendo da produção sustentável e garantindo a conservação ambiental.
Ao contribuir para a conservação e o respeito à sociobiodiversidade, o setor privado está assumindo seu papel como agente de transformação positiva na sociedade. Isso fortalece a relação entre empresas e as comunidades locais, promovendo o desenvolvimento sustentável e o bem-estar para todos os envolvidos.
SERVIÇO
Data: 6 de fevereiro
Horário: 10h30 às 12h
Transmissão no Linkedin WWF-Brasil: Link
Palestrantes
Daniela Teston, diretora de Relações Corporativas do WWF-Brasil
Bruna Mesquita, gerente de Sustentabilidade - Michelin América do Sul
Octavio Nogueira, especialista de Conservação do WWF-Brasil
Facilitador - Ícaro Carvalho, analista de Conservação do WWF-Brasil
Sobre o WWF-Brasil
O WWF-Brasil é uma ONG brasileira que há 27 anos atua coletivamente com parceiros da sociedade civil, academia, governos e empresas em todo país para combater a degradação socioambiental e defender a vida das pessoas e da natureza. Estamos conectados numa rede interdependente que busca soluções urgentes para a emergência climática.
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