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La Niña tem chegada confirmada; veja impactos no Brasil

  • Foto do escritor: Solano Ferreira
    Solano Ferreira
  • 13 de jan.
  • 3 min de leitura

Este evento ocorre de forma cíclica, geralmente a cada três a cinco anos

Foto: Agência Brasil

A previsão indica que o La Niña deve persistir até o período entre fevereiro e abril de 2025
A previsão indica que o La Niña deve persistir até o período entre fevereiro e abril de 2025

A NOAA ( Administração Oceânica e Atmosférica Nacional dos EUA) confirmou nesta quinta-feira (9) oficialmente a presença do fenômeno La Niña para o período de 2024/2025. O fenômeno é caracterizado pelo resfriamento das águas na faixa Equatorial Central e Centro-Leste do Oceano Pacífico, com redução de temperatura igual ou superior a 0,5°C.


As temperaturas mais frias no oceano já foram registradas, marcando o início do evento em dezembro de 2024.


A previsão indica que o La Niña deve persistir até o período entre fevereiro e abril de 2025, com uma chance de 59%. Após esse período, as condições climáticas devem entrar em estado neutro entre março e maio, com 60% de chance de transição.


Este evento ocorre de forma cíclica, geralmente a cada três a cinco anos, e é conhecido por seu impacto global nos padrões climáticos.


Entre os efeitos associados ao La Niña estão o aumento das chuvas no Norte e Nordeste do Brasil, seca no Centro-Sul e clima mais seco no Sul, além de maior variação térmica devido à entrada de massas de ar frio.


Esses impactos refletem mudanças no comportamento climático, afetando tanto as previsões sazonais quanto atividades agrícolas e econômicas relacionadas ao clima.


As condições atuais do La Niña incluem um resfriamento de 0,7°C na região Niño-3.4 e temperaturas abaixo da média em Niño-4, além de resfriamento nas camadas profundas do oceano.


Apesar disso, as previsões indicam que o fenômeno será fraco durante o verão no Hemisfério Sul e deve se dissipar no início do outono de 2025.


Mesmo com sua menor intensidade, a La Niña provoca alterações consideráveis no clima e nas previsões sazonais, especialmente em regiões mais sensíveis às variações climáticas.

No contexto brasileiro, os efeitos do La Niña contrastam com aqueles do El Niño, sua fase oposta na Oscilação Sul (ENOS).


Enquanto o El Niño é marcado por verões mais quentes, invernos amenos, secas no Norte e Nordeste, e chuvas excessivas no Sul e Sudeste, o La Niña intensifica as chuvas no Norte e Nordeste e provoca seca no Sul e Centro-Sul, além de promover maior amplitude térmica.


A transição entre os dois fenômenos pode gerar impactos residuais, como ocorreu com o resfriamento das águas do Pacífico após o último inverno influenciado pelo El Niño.

A confirmação da NOAA é apoiada por dados climáticos recentes, que mostram temperaturas do Oceano Pacífico mais frias do que o normal desde dezembro de 2024.

Este resfriamento, especialmente na região Niño-3.4, é considerado um dos indicadores chave para a identificação do fenômeno.


Embora a intensidade do evento seja avaliada como fraca, os especialistas destacam que mesmo La Niñas menos intensas podem provocar efeitos climáticos relevantes em várias partes do mundo.


Brasil


No Brasil, os impactos climáticos esperados incluem chuvas acima da média nas regiões Norte e Nordeste, beneficiando áreas que enfrentaram períodos de estiagem, mas também aumentando o risco de enchentes.


Por outro lado, o Sul e o Centro-Sul devem enfrentar condições de seca e chuvas irregulares, que podem afetar a agricultura e os recursos hídricos. A entrada de massas de ar frio pode levar a variações significativas de temperatura, alterando as condições habituais do verão.


O La Niña de 2024/2025 sucede um período marcado pelo El Niño, que teve impacto significativo no clima global e no Brasil. A transição entre esses dois fenômenos ressalta a complexidade das dinâmicas climáticas e a necessidade de monitoramento contínuo.



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