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Foto do escritorSolano Ferreira

Há indícios de ação coordenada em incêndios ambientais, diz diretor de Meio Ambiente da PF

O diretor de meio ambiente da Polícia Federal , Humberto Freire , afirmou nesta sexta-feira (13) que a investigação sobre os incêndios florestais que atingiram diversas cidades, como São Paulo, aponta para a possibilidade de ações coordenadas.


De acordo com Freire, a Polícia Federal está utilizando imagens de satélite para identificar a origem e o momento dos incêndios.


“Em alguns casos, a gente vê que alguns incêndios começaram quase que ao mesmo tempo, e isso já traz o indício de que podem ter acontecido ações coordenadas. Isso é um indício, é um ponto inicial da investigação, e a gente está explorando, sim, essas possibilidades", declarou em entrevista ao Estúdio i.


A PF está investigando 52 casos de incêndios florestais intencionais em diversos estados do país, incluindo Amazonas, Roraima, Pará, Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e São Paulo.


As investigações indicam que a ação humana foi responsável por esses eventos, e a polícia trabalha para identificar os responsáveis financeiros pelos crimes ambientais.

Freire explicou que, muitas vezes, as penas para crimes ambientais são consideradas baixas. Por isso, as investigações buscam compreender o contexto mais amplo dessas atividades, incluindo quem está financiando, coordenando e fornecendo apoio logístico para os crimes. O objetivo é reunir evidências suficientes para que haja punições mais efetivas para os responsáveis.


"A gente busca investigar o contexto da prática do crime ambiental [...] para que a gente possa, compilando todos esses crimes que essas organizações praticam, levar uma punição mais efetiva para esses criminosos ambientais”, disse Freire.

Incêndios


Entre 1º de janeiro e 10 de setembro deste ano, os focos de incêndio mais que dobraram em 11 estados e no Distrito Federal, em comparação com o ano anterior.


O Cemaden relatou seca severa e extrema em vários municípios desde abril, e em junho os dados já indicavam números recordes de queimadas.


A crise está associada a uma seca histórica e ao uso do fogo na agricultura e pecuária, agravada por altas temperaturas.

 

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