Pesquisas do SGB revelam novas técnicas para entender o ciclo da água e inspiram projetos internacionais de gestão hídrica
No Congresso Mundial de Águas Subterrâneas 2024, realizado em Davos, Suíça, a geóloga Isadora Kuhn, do Serviço Geológico do Brasil (SGB), apresentou estudos inovadores sobre o Sistema Aquífero Guarani (SAG), utilizando técnicas de hidrologia isotópica que ampliam o entendimento sobre o ciclo da água. As pesquisas, que destacam o papel do SAG como um dos maiores reservatórios de água doce do mundo, têm o potencial de influenciar a criação de projetos internacionais de gestão de recursos hídricos.
O SAG é um aquífero transfronteiriço que se estende por Brasil, Uruguai, Paraguai e Argentina, abastecendo mais de 15 milhões de pessoas no Brasil, tanto em áreas urbanas quanto rurais. “É um exemplo para a gestão de recursos hídricos em escala mundial”, destaca Kuhn, que ocupa a suplência no Comitê Diretor dos Hidrogeólogos em Início de Carreira da Associação Internacional de Hidrogeólogos (ECHN/IAH). A geóloga apresentou na segunda-feira (9) o trabalho intitulado “Caracterização Hidrogeoquímica do Setor Sul do Sistema Aquífero Guarani: Insights sobre Dinâmica de Fluxo e Processos de Mistura”. Este estudo é pioneiro ao trazer uma abordagem quantitativa dos processos de mistura de águas, um avanço importante para prevenir contaminações no SAG devido à ascendência de águas profundamente mineralizadas.
A matéria completa foi publicada no Jornal de Brasília e pode ser acessada AQUI.
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