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Foto do escritorSolano Ferreira

CNC discute adaptação das empresas às mudanças climáticas

Setor de comércio, serviços e turismo se posiciona como chave na transformação ambiental e na mitigação das mudanças climáticas

Foto: Freepik

Na manhã desta terça-feira (8), a Confederação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) promoveu a 23ª reunião do Grupo Técnico de Trabalho sobre Meio Ambiente (GTT-MA). O encontro virtual reuniu especialistas para debater temas socioambientais essenciais aos segmentos representados pela CNC, como a adaptação dos setores às mudanças climáticas e o papel da logística reversa no comércio e turismo brasileiro.


O evento foi aberto pelo gerente da Assessoria de Gestão das Representações (AGR) da CNC, Sérgio Henrique Sousa, e mediado por Renata Avila, engenheira florestal e analista da AGR.


Avila ressaltou a importância do setor terciário na sustentabilidade. “O setor de comércio, bens e serviços é o maior da economia brasileira. Isso nos confere uma responsabilidade e uma oportunidade singular de liderar a mudança e auxiliar no enfrentamento das mudanças climáticas”, destacou.


Iniciativas para um futuro sustentável


O evento contou com a participação do Ministério das Cidades, na presença da Assessora Especial do Ministro, a arquiteta, Alice Carvalho, que falou sobre o Plano Clima e o Programa Cidades Verdes Resilientes, que busca a adaptação urbana para enfrentar eventos climáticos extremos. Ela destacou que as cidades precisam “se tornar mais resilientes para proteger suas populações dos impactos das mudanças climáticas, ao mesmo tempo em que promovem o desenvolvimento sustentável.”


Além disso, Ricardo Bezamat, engenheiro eletricista e consultor da CNC, discutiu os benefícios da eficiência energética e das energias renováveis. Ele apresentou dados sobre a contribuição das usinas fotovoltaicas para a matriz energética do País.


Segundo Bezamat, essas usinas evitam a emissão de 689 toneladas de CO2 anualmente, contribuindo para a sustentabilidade e a redução de custos operacionais. O consultor também ressaltou a necessidade urgente de ações de eficiência energética, especialmente em face dos altos custos da eletricidade no Brasil.


Desafios e oportunidades


Outro ponto abordado na reunião foi a Estratégia Nacional de Oceano Sem Plástico (Enop), que foi apresentada por Larissa Godoy, do Ministério do Meio Ambiente, Coordenadora Técnica do Projeto TerraMar 2 (MMA/GIZ/IKI). A Enop tem como objetivo sistematizar ações para prevenir e combater o lixo no mar, com foco no plástico, que é responsável por 80% dos resíduos sólidos encontrados nos oceanos.


Também foi discutida a implementação da Logística Reversa no Sistema Comércio. Renata Avila, da CNC, explicou que a Logística Reversa pode ser uma oportunidade de negócios e uma forma de agregar valor às empresas, promovendo uma economia circular sustentável.


Após as apresentações, foram realizadas oficinas para coletar contribuições dos participantes acerca dos temas, com o intuito de elaborar dois documentos técnicos que serão encaminhados aos Ministérios das Cidades e do Meio Ambiente, sobre como o Sistema Comércio pode auxiliar na implementação desses importantes projetos do governo federal.

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