Segundo dados levantados em 33 países pelo Instituto de pesquisa Ipsos, 73% dos brasileiros afirmam que o governo brasileiro deveria intensificar seus esforços no combate às mudanças climáticas. O país se encontra em 8° lugar no ranking global, que apresenta uma média de 63%. Os líderes do ranking são Indonésia (83%), China (81%) e Tailândia (77%). Já os que menos concordam com a necessidade de fazer mais para combater as mudanças climáticas são os países desenvolvidos: Alemanha (43%), Holanda (43%) e Japão (43%).
Foto: Brasil Escola
Necessidade de equidade
Globalmente, o levantamento também revela que 63% declaram que países desenvolvidos, como os Estados Unidos, Reino Unido, Canadá, Alemanha e França, devem pagar mais para resolver o problema climático, dada sua maior responsabilidade histórica na produção de emissões de carbono. Mas quando questionados sobre "não podemos enfrentar plenamente as alterações climáticas a menos que todos os países trabalhem em conjunto", três a cada quatro pessoas (74%) no mundo acreditam que, todos os países devem trabalhar juntos na resolução deste problema.
Percepções climáticas
A pesquisa também revela que 40% dos brasileiros acham que o Brasil já é um líder mundial na luta contra as mudanças climáticas. As nações com maiores índices de concordância são China (75%), Índia (73%), e a Indonésia (54%), enquanto os países com menores índices são Japão a (12%), Romênia (10%) e Hungria (9%).
Além disso, 63% das pessoas em todo o mundo expressam a preocupação de que, "se as ações individuais não forem tomadas agora para combater as mudanças climáticas, estaremos falhando com as gerações futuras". A Indonésia lidera esse indicador, com 80%, seguida pela Índia (77%) e Colômbia (77%). O Brasil ocupa a 9ª colocação com 72%.
Pequenas ações para grandes mudanças
O levantamento aponta que globalmente, 69% das pessoas acreditam que "se todos fizessem pequenas mudanças em suas vidas cotidianas, isso poderia ter um grande impacto no combate às mudanças climáticas." Np Brasil, o índice de concordância é de 72%. Este consenso, no entanto, varia entre as gerações e gêneros. Por exemplo, entre os Boomers, 78% das mulheres correspondem, em comparação com 69% dos homens. Na Geração X, 74% das mulheres estão de acordo, contra 69% dos homens. Os Millennials representam 71% das mulheres e 66% dos homens, enquanto na Geração Z são menos propensos a pensar assim, com os resultados sendo de 66% entre mulheres e 61% entre homens.
Pessimismo masculino
Outra informação que a pesquisa "Earth Day" traz é sobre o pessimismo dos jovens e adultos homens, em que concordam com a afirmação "não haver sentido em mudar seu próprio comportamento para combater as mudanças climáticas porque isso não fará diferença de qualquer maneira". O levantamento global também aponta que quase um em cada três se sente particularmente impotente, sendo 31% são jovens da geração Z, e outros 31% da geração Millennial.
Sobre a "Earth Day 2024"
Realizada em 33 países durante o período de 26 de janeiro a 9 de fevereiro de 2024, a pesquisa "Earth Day" teve a participação de 24.290 entrevistados, com cerca de 1.000 deles, no Brasil. A margem de erro para o país é de 3,5 pontos percentuais.
Sobre a Ipsos
A Ipsos é uma empresa de pesquisa de mercado independente, presente em 90 mercados. A companhia, que tem globalmente mais de 5.000 clientes e 18.130 colaboradores, entrega dados e análises sobre pessoas, mercados, marcas e sociedades para facilitar a tomada de decisão das empresas e das organizações. Maior empresa de pesquisa eleitoral do mundo, a Ipsos atua ainda nas áreas de marketing, comunicação, mídia, customer experience, engajamento de colaboradores e opinião pública. Os pesquisadores da Ipsos avaliam o potencial do mercado e interpretam as tendências. Desenvolvem e constroem marcas, ajudam os clientes a construírem relacionamento de longo prazo com seus parceiros, testam publicidade e medem a opinião pública ao redor do mundo.
Por Giusti Comunicação
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